Vacinas para adultos são consideradas essenciais para manter a saúde da população estável e controlada. Assim como em todas as faixas etárias, a vacinação para adultos faz parte do sistema de prevenção de doenças e é tão importante quanto tratá-las.
Infelizmente, segundo Manual Imunização de Adultos e Idosos, no geral, os índices de vacinação de adultos e idosos no Brasil, e também em boa parte do mundo, não são bons! Eles, na verdade, estão abaixo do que é esperado e desejado.
A disseminação de informações falsas, as conhecidas fake news, é um dos principais motivos dessa realidade preocupante. Pessoas são afastadas de laboratórios e postos de saúdepela desinformação.
De acordo com o Manual de Procedimentos para Vacinação, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do Ministério da Saúde, incentivar a vacinação, em especial para adultos e responsáveis por crianças, requer que os profissionais de saúde articulem, junto à comunidade, ações educativas e informativas que promovam a conscientização.
Há também a emergência em sensibilizar a classe médica (em especial clínicos gerais, pediatras e obstetras) quanto a necessidade de prescrever imunobiológicos e orientar, cada vez mais, os seus pacientes sobre a importância da vacinação e o quanto ações de prevenção podem evitar grandes problemas de saúde.
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Reduzir a mortalidade e a morbidade vindas de doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização é, sem dúvida, o principal motivo de promover a vacinação. Estimular a vacinação na infância pode contribuir para que esta criança, que se tornará um adulto, entenda a vacinação como parte do conjunto de cuidados e prevenção à saúde.
Gestantes, por exemplo, precisam manter o quadro de vacinação em dia para permitir que o bebê possa contemplar a saúde plena ainda na sua barriga, uma vez que as vacinas salvam milhares de vidas todos os anos.
Para gestantes, os números também não são positivos. Mais de 50% das grávidas optam por não receber, por exemplo, as doses da tríplice bacteriana, que atua contra coqueluche, tétano e difteria, além da influenza (gripe) e, por fim, da hepatite B.
Com o avanço da idade, o sistema imunológico é afetado e é comum o desenvolvimento de possíveis enfermidades. A vacinação, por sua vez, pode atuar diretamente na prevenção de doenças respiratórias e cardíacas, por exemplo.
Não obstante, estudos realizados apontam que, em 2017, 41,4% das pessoas mortas pelo vírus da Influenza no Brasil eram cardiopatas e 31,2% tinham pneumonia. Essas duas condições são os principais fatores de risco associados a óbitos por gripe.
Pessoas com diabetes também devem ficar em alerta, afinal, mais de 422 milhões de indivíduos têm a doença e o diabetes é um fator de risco quando falamos do desenvolvimento de infecções. Em relação às imunopreveníveis, podemos considerar relevantes: pneumonia, influenza e hepatite B.
Foi por meio de ações conscientes, no que tange a prevenção à saúde, que diversas doenças que acometiam milhares de pessoas em todo o mundo, sofreram queda relevante no seu quadro de transmissão e proliferação.
Alguns exemplos são: sarampo, poliomielite, coqueluche e rubéola.
O desenvolvimento da vacina se dá a partir de microrganismos mortos e aqueles enfraquecidos pela própria doença. Também é de suma importância ressaltar que toda vacina desenvolvida primeiro passa pelas fases de teste, que certificam a sua segurabilidade, para só depois chegar ao alcance da população.
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável por esse controle.
As vacinas necessárias para os adultos são:
Segunda dose
Janssen: dose única
CoronaVac: um mês após a primeira dose
AstraZeneca: três meses após ter recebido a primeira dose
Pfizer: dois meses após ter tomado a primeira dose
Dose de reforço (dose adicional)
Janssen: dois meses após ter recebido a dose única (somente para pessoas com mais de 18 anos)
CoronaVac: quatro meses após ter recebido a segunda dose
Pfizer: quatro meses após a segunda dose
AstraZeneca: quatro meses após ter tomado a segunda dose
Quarta dose (segunda dose de reforço)
Somente para pessoas com mais 40 anos e profissionais da saúde
Janssen: quatro meses após ter recebido a primeira dose de reforço (apenas para pessoas com mais de 18 anos)
CoronaVac: quatro meses após ter recebido a terceira dose
Pfizer: quatro meses após ter recebido a terceira dose
AstraZeneca: quatro meses após a terceira dose
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São necessárias duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.
Necessária aplicação de três doses com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda, e intervalo de cinco meses entre a segunda e a terceira.
Aplicação de duas doses, com intervalo de um mês. Para mulheres que desejam ser mães e que não tenham contraído a doença e também não foram imunizadas, o ideal é que a vacina seja tomada 30 dias antes de começar a tentar engravidar.
Importante manter as três doses com intervalo de dois meses entre elas.
O ideal é não tomar três doses da dT e sim receber uma dose da dTpa e duas da dT. E fique atento! A cada dez anos, é recomendado o reforço com dTpa.
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Se for realizar uma viagem internacional, pode ser recomendada para atender as exigências sanitárias de determinados países. Se necessário, vacinar pelo menos dez dias antes da viagem.
Dose única anual.
É necessário apenas a aplicação de uma dose. Fica a critério médico sua recomendação a partir de 50 anos.
Essa vacina para pacientes entre 50-59 anos com VPC13 fica a critério do seu médico.
Necessário duas doses com intervalo de um a dois meses para cada dose.
Após entender a importância da vacinação para adultos, acompanhe mais informações relevantes no nosso blog.