04/05/2022

Alergia alimentar: como saber se tenho e como tratar?

Mulher usando tablet tomando copo de leite

Também conhecida como alergia de hipersensibilidade, a alergia alimentar é caracterizada por uma reação inflamatória desencadeada por determinada substância localizada em algum elemento ingerido.

Os sintomas podem aparecer em diferentes partes do corpo, podendo gerar também possíveis reações no sistema gastrointestinal e até respiratório, em casos mais graves.

A Organização Mundial da Saúde elegeu uma data, já que o assunto, que requer importância e atenção, pode ocasionar, em casos mais graves, até a morte. Dessa forma, no dia 08 de julho comemora-se o Dia Mundial da Alergia.

Existem diversos tipos de alergia. As alimentares, por sua vez, são as principais. Elas possuem manifestações bastante características como inchaço ou coceira nos lábios, além de vômitos, pele sensível, áspera e irritadiça.

Também há a alergia do tipo respiratória, que pode causar espirros, coceira na região dos olhos, tosse e dispneia. E por fim, as alergias medicamentosas, em que os efeitos variam bastante, passando por náuseas à anafilaxia.

Mediante a seriedade do problema, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma resolução que trata como obrigatória a rotulagem dos principais alimentos que causam alergias.

A medida visa que os rótulos informem a existência dos 17 tipos de alimentos considerados alergênicos, são eles:

1. Trigo;
2. Crustáceos;
3. Ovos;
4. Peixes;
5. Amendoim;
6. Soja;
7. Leite de todos os mamíferos;
8. Amêndoas;
9. Avelã;
10. Castanha de caju;
11. Castanha do Pará;
12. Macadâmia;
13. Nozes;
14. Pistaches;
15. Pinoli;
16. Castanhas;
17. Látex natural.

Também deve apresentar alerta no rótulo qualquer produto sujeito a contaminação cruzada de alimentos, ou seja, quando há a presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado de forma intencional pelo fabricante.

Diferenças entre intolerância e alergia alimentar

Se engana quem acredita que intolerância alimentar e alergia alimentar são a mesma coisa. De certo modo, os sintomas podem até se manifestar de maneira parecida, mas possuem diferentes causas e requerem tratamentos e cuidados igualmente distintos.

A principal diferença entre as duas é o tipo de resposta que o organismo sinaliza quando entra em contato direto com o alimento causador da alteração.

No caso da alergia, ocorre uma reação anormal do sistema imunológico, que, por sua vez, consegue detectar o alimento como um corpo estranho e, então, produzir anticorpos.

Já na intolerância alimentar, classificada como uma doença não tóxica, o cenário é diferente. Isso porque a intolerância representa a dificuldade do corpo em digerir determinado nutriente, geralmente devido à ausência de alguma enzima responsável pela digestão dos alimentos.

Um exemplo bastante curioso se dá com o leite da vaca. Observe que no cenário da intolerância, o corpo é incapaz de produzir uma quantidade suficiente de enzima que deve digerir o açúcar presente no leite, a lactose. Dessa forma, o leite sem lactose pode ser consumido sem maiores danos à saúde.

Quando nos voltamos para o caso da alergia, é impossível que a pessoa desenvolva qualquer tipo de contato com o leite ou seus derivados, uma vez que o organismo define-os como verdadeiros inimigos e, automaticamente, envia células de defesa para começar a combatê-los.

Existem, sim, proteínas mais propensas à reação alérgica, como é o exemplo do leite de vaca e outros alimentos como ovo, soja, trigo, amendoins e peixes. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor na região abdominal, falta de ar e erupções na pele.

Na intolerância alimentar o principal nutriente que gera a intolerância é o açúcar do leite, mais conhecido como lactose. Uma vez ingerido, podem provocar as famosas dores abdominais, já que o organismo não realiza a digestão desse açúcar.

Diagnóstico e tratamento

No caso da alergia alimentar, a melhor forma de tratá-la é excluir completamente a proteína que causa a alergia. Quando se trata do diagnóstico, algumas possibilidades são disponibilizadas, como por exemplo:

1. Testes IgE sérica específicos para alérgicos;
2. Testes cutâneos;
3. Tentativa de eliminação por meio da dieta.

Na intolerância alimentar, uma forma de diagnosticar o causador do problema é por meio do teste respiratório. O tratamento disponível é retirar a lactose da dieta e observar a melhora clínica do paciente.

Caso perceba a manifestação de alguns dos sintomas apresentados neste artigo, ou um conjunto deles, não hesite em procurar ajuda médica.

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