Manter uma alimentação equilibrada é fundamental para alcançar mais qualidade de vida.
Os alimentos funcionais são caracterizados por proporcionar benefícios a saúde, além das funções nutricionais básicas.
Continue a leitura e veja quais são os alimentos poderosos que podem auxiliar na melhora da saúde, e também os principais compostos responsáveis por esses efeitos benéficos. Mas avisamos de antemão: os alimentos não são milagrosos, o completo estilo de vida saudável é a melhor escolha na prevenção em saúde.
Os alimentos poderosos também podem ser chamados de alimentos funcionais.
Segundo o Ministério da Saúde, os alimentos funcionais são aqueles que além dos efeitos nutritivos oferecem outros benefícios ao organismo.
Uma alimentação equilibrada por si já garante efeitos benéficos ao organismo e reduz o risco de várias doenças. No entanto, apesar de não terem o poder de curar doenças já estabelecidas, alguns alimentos são ricos em componentes que têm potencial terapêutico.
Alimentos ricos em vitaminas, cálcio, proteínas e outros compostos devem ser o principal critério na escolha de ingerir alimentos que gerem mais benefícios para a saúde. É importante ressaltar que, apesar das vantagens dos alimentos funcionais, é essencial uma boa hidratação do corpo e prática de exercícios físicos regularmente. Dessa forma, é possível atingir uma excelente saúde e qualidade de vida.
No próximo tópico você pode conferir alguns alimentos e seus principais benefícios já conhecidos pela sua atividade funcional no organismo.
Rica em isoflavonas. O consumo de proteína de soja em quantidades superiores a 25g pode reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) do organismo e minimizar os sintomas de menopausa.
Rico em ácidos graxos ômega-3, o consumo de carne de peixe auxilia na redução do colesterol ruim e tem ação anti-inflamatória. Para melhor efeito, a recomendação é de cerca de 3 porções por semana.
São ricos em ácido graxo poli-insaturado, ou ácido linoleico. O consumo em quantidades moderadas tem potencial de estimular o sistema imunológico, reduzir o risco de doença cardiovascular e promovem ação anti-inflamatória.
Esses alimentos são ricos em ácidos graxos monoinsaturados, ou ácido oleico. Seus benefícios são diversos e incluem: prevenção de formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, ação anticancerígena, manutenção da pressão arterial e estímulo ao sistema imunológico.
Exemplos de frutas e sementes oleaginosas: castanhas, nozes e amêndoas.
Ricos em sulfetos alílicos, auxiliam na regulação da pressão sanguínea, dos processos imunológicos, do colesterol e na redução das chances de desenvolvimento de câncer gástrico.
Frutas avermelhadas são ricas em licopeno, componente conhecido pela sua ação antioxidante, redução dos níveis de colesterol e prevenção de câncer de próstata.
São ricos em luteína (folhas verdes) e zeaxantina (milho e pequi). Esses componentes possuem efeitos antioxidantes e de proteção contra alterações na visão, inclusive catarata.
Ricos em indóis e isotiocianatos, promovem efeitos anticancerígenos, protegendo especialmente contra o câncer de mama.
O alaranjado das frutas e legumes é decorrente da presença de betacaroteno. O betacaroteno é conhecido pela sua capacidade de reduzir a pressão arterial.
Ricos em catequinas resveratrol, esses alimentos, além do grande potencial antioxidante, podem também prevenir alguns tipos de canceres , reduzir o colesterol ruim e estimular o sistema imune.
Os flavonoides, componentes presentes nesses alimentos, auxiliam na prevenção de alguns tipos de canceres, possuem ação anti-inflamatória, antioxidante e são vasodilatadoras.
Ricas em fibras solúveis que reduzem as chances de câncer de cólon, devido ao bom funcionamento intestinal. As fibras também auxiliam no controle da glicemia, do colesterol e ajudam a tratar a obesidade, devido à sensação de saciedade.
Ricos em taninos, têm ação antisséptica, vasoconstritora e antioxidante.
Auxiliam na inibição de tumores devido a presença de lignanas e auxiliam na redução dos sintomas da Tensão Pré-menstrual (TPM).
Possuem prebióticos e inulina. Estimulam a microbiota intestinal, o que favorece o funcionamento do intestino.
São probióticos que favorecem as funções intestinais, reduzindo o risco de constipação e câncer de cólon.
Os nutracêuticos, apesar de serem mais conhecidos pelos alimentos, podem ser bebidas, extratos de plantas, enzimas e outros. Eles são, portanto, substâncias não tradicionalmente conhecidas como nutrientes, mas que possuem efeitos fisiológicos no corpo humano. Eles são substâncias derivadas de alimentos ou parte de alimentos.
Eles são divididos em algumas categorias que os diferenciam. São eles:
De origem natural, como frutas, legumes e outros. Incluem os nutrientes, os extratos e produtos botânicos e os microrganismos probióticos.
São alimentos naturais com interferência da indústria, um exemplo são os sucos naturais de laranja com fortificação de cálcio.
Alguns compostos dos alimentos nutracêuticos vêm sendo estudados devido ao potencial de proteção contra doenças neurodegenerativas, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, depressão e desordens psicóticas.
Segundo as Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia prebióticos são ingredientes fermentados que alteram a composição da microbiota intestinal, conferindo benefícios ao hospedeiro. Já os probióticos são microrganismos vivos que quando administrados corretamente e em quantidades corretas também conferem benefícios ao organismo do hospedeiro.
Recentemente a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) publicou que vários estudos estão sendo feitos para identificar o potencial antioxidante e prebiótico de frutas amazônicas. Até o momento, a pupunha e o maracujá-do-mato apresentam grande potencial antioxidante e prebiótico podendo se tornar um alimento funcional.
Os probióticos também estão sendo estudados com o objetivo de melhorar sintomas da depressão e ansiedade. A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) comentou sobre um estudo publicado em 2020 em que os autores sugerem que a terapia probiótica combinada com a terapia convencional pode melhorar alguns parâmetros associados à depressão. Apesar de resultados preliminares, as expectativas são boas e novos estudos devem ser realizados.
Segundo notícia publicada na Forbes, os probióticos impactam até mesmo a saúde da pele. Um intestino desregulado e uma alimentação não adequada pode contribuir para o surgimento de dermatite, acne e rosácea.
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