A Doença de Alzheimer é um tipo de transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, conforme informa o Ministério da Saúde.
Esse quadro é caracterizado pela deterioração cognitiva e da memória, além de alterações de humor e comportamento, bem como outros sintomas. Estima-se que mais de 1,2 milhão de pessoas convivem com o Alzheimer no Brasil, de acordo com dados do Governo Federal.
Ainda não existe uma causa comprovada para o Alzheimer, mas fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo contribuem para aumentar as chances de desenvolvimento do transtorno. Fatores genéticos também são amplamente estudados como possíveis causas do Alzheimer.
Atualmente, o Alzheimer é tido como uma doença complexa e desafiadora, por isso, é necessário atentar-se aos sintomas, às formas de diagnóstico, tratamento e prevenção.
Os sintomas do Alzheimer variam conforme o estágio do quadro. O principal é a perda de memória. Além disso, o paciente pode apresentar:
Esses sintomas, porém, não costumam surgir simultaneamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é classificada em quatro estágios, cada um com tipos específicos de sintomas.
Nesta forma inicial do Alzheimer, o paciente relata alterações na memória, na personalidade, bem como na noção de espaço.
Na forma moderada, os sintomas incluem dificuldade para falar, realizar tarefas simples, coordenar movimentos, bem como agitação e insônia.
Forma grave que tem como características a resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva.
Por fim, considerada a fase terminal, tem como sintomas a recusa em falar e infecções intercorrentes. Nesse estágio, o paciente é acamado com restrição ao leito.
Além dos sintomas, o Alzheimer pode potencializar a chance de o paciente desenvolver uma série de doenças e complicações ao corpo. Uma delas é a depressão.
De acordo com um estudo publicado no periódico científico “Brazilian Journal of Psychiatry”, sintomas depressivos são identificados em 40% a 50% dos pacientes com quadros de demência. Enquanto o transtorno depressivo é diagnosticado em 10% a 20% dos pacientes.
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O Alzheimer é uma doença fortemente associada à população idosa. Trata-se da forma de demência que acomete de 60% a 80% desse grupo etário, sendo considerado raro em pessoas abaixo dos 65 anos.
Sabe-se também que o percentual de pessoas com o transtorno aumenta conforme a idade, sendo um quadro de maior incidência em pacientes acima de 85 anos.
É possível prevenir o Alzheimer no dia a dia, através de atividades simples, por exemplo:
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A sobrevida do paciente com Alzheimer varia entre oito e dez anos, segundo o Ministério da Saúde.
Para estabilizar os sintomas e até mesmo retardar a progressão da doença, o diagnóstico precoce é essencial. Ele é similar ao de outras demências e envolve análise clínica do paciente, exames laboratoriais (níveis de B12 e função da tireoide, por exemplo) e testes neurológicos para avaliar déficit de memória, comunicação e noções espaciais do paciente.
Quanto ao tratamento do Alzheimer, são usados medicamentos principalmente para estabilizar os impactos do transtorno na cognição do paciente.
Importante lembrar que o diagnóstico e o tratamento para o Alzheimer devem ser conduzidos por profissionais de saúde, como neurologistas, psiquiatras e geriatras.
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