Apendicite é o nome dado à inflamação do apêndice, órgão considerado não essencial e localizado no intestino grosso. Embora as causas ainda não estejam completamente esclarecidas pela ciência, a condição geralmente ocorre devido a um bloqueio interno, causado pelo acúmulo de materiais, como fezes.
De acordo com o National Institute of Health (NIH), dos Estados Unidos, doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn e colite, por exemplo) e até mesmo por traumas na região favorecem a obstrução do apêndice.
Qualquer pessoa pode desenvolver a condição, mas prevalecem indivíduos com idades entre 10 e 30 anos.
É necessário atenção redobrada em casos de apendicite, principalmente pelas complicações possíveis a partir da ruptura do apêndice. Portanto, confira a seguir os sintomas da apendicite e quando é necessário procurar ajuda médica.
O sintoma mais conhecido da apendicite é a dor intensa no lado direito do abdômen, na altura do umbigo, que apresenta três sinais característicos:
Em crianças e lactantes, porém, a dor abdominal tende a ser mais difusa e generalizada. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, inflamações das tubas uterinas, dos ovários e do útero podem causar dores semelhantes às da apendicite.
Soma-se à dor característica, outros sintomas considerados típicos da inflamação:
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O Ministério da Saúde orienta que qualquer pessoa que apresente dor no lado direito inferior do abdômen procure assistência médica imediatamente.
Se a apendicite não for tratada adequadamente, pode ocorrer a ruptura do apêndice, uma complicação muito grave.
Quando isso acontece, bolsas de pus se formam na cavidade abdominal, desencadeando a chamada peritonite (inflamação da membrana presente na cavidade abdominal), infecção das tubas uterinas (aumentando o risco de infertilidade) e até mesmo a sepse (infecção generalizada que pode levar à morte).
Quanto ao diagnóstico, alguns métodos para investigar um possível quadro de apendicite incluem exames de imagem (tomografia e ultrassonografia), laparoscopia, bem como avaliação dos sintomas.
O médico pode solicitar também exames de sangue para verificar o número de leucócitos e identificar uma possível infecção. Vale lembrar, porém, que não existe um teste específico para a apendicite.
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Atualmente, o principal tratamento utilizado para casos de apendicite é a apendicectomia (a remoção total do apêndice). O procedimento costuma ser o mais indicado, uma vez que a retirada do órgão não traz prejuízos ao funcionamento do organismo.
Além da cirurgia, existe ainda a possibilidade de tratamento feito apenas (ou complementando o método principal) com antibióticos e líquidos administrados pela veia para drenar o pus. É essencial conversar com o seu médico e entender qual é a melhor conduta para o caso.
Por fim, o NIH reforça que ainda não foi identificada a influência da alimentação com a causa ou mesmo com a prevenção da apendicite.
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