A longevidade costuma ser o objetivo de muitas pessoas. Esse conceito engloba não só viver muitos anos, mas também a possibilidade de desfrutar de uma boa qualidade de vida ao longo de nossa jornada.
De acordo com o livro “Só é velho quem quer”, escrito pelo professor da Escola de Medicina da PUC-RS Newton Terra, a longevidade depende em 25% de fatores genéticos; os outros 75% estão relacionados a hábitos saudáveis. Detalhamos alguns deles no conteúdo abaixo.
Embora seja uma reação natural do organismo, o estresse pode trazer uma série de complicações quando seus níveis estão elevados.
Diarreias, hipertensão, doenças cardíacas, disfunção sexual, insônia, mudança no apetite, cansaço excessivo, entre outros, são algumas dessas complicações desenvolvidas, de acordo com o Ministério da Saúde.
Para conseguir controlá-lo, vale a adoção de atividades que ajudam no relaxamento do corpo e da mente, como ioga e meditação.
A prática de exercícios físicos, entre outras atividades que ajudam a manter o corpo e a mente ativos, é essencial para afastar o sedentarismo e aumentar a longevidade.
Segundo estudo publicado no periódico “PLOS Medicine”, a prática de 75 minutos de caminhada rápida por semana foi associada com o aumento da longevidade em 1,8 anos depois dos 40 anos. Quando o tempo dedicado ao exercício passa para 450 minutos, o aumento pode chegar a até 4,5 anos.
A alimentação saudável é um dos pilares para uma vida saudável e longeva. Isso significa incorporar hábitos alimentares que ofereçam não só as calorias necessárias para as atividades do dia a dia, mas também nutrientes e proporções corretas de proteínas, açúcares e gorduras.
Entre os alimentos que potencializam a longevidade, destacam-se:
Além disso, é fundamental evitar o tabagismo e o excesso de bebidas alcoólicas. O tabagismo, por exemplo, causa doenças como câncer e hipertensão, além de gerar problemas pulmonares e cardíacos.
De acordo com um estudo publicado na revista Jama Network Open, o consumo de 25 gramas ou mais de álcool aumenta significativamente o risco de mortalidade.
De acordo com estudo publicado na revista Biological Trace Element Research, manter-se hidratado contribui para o funcionamento das células, a prevenção de doenças renais e outras patologias crônicas. Além disso, a água contribui para o transporte de nutrientes pela corrente sanguínea, para as trocas gasosas e regular a temperatura corporal.
Fala-se muito de um consumo diário de dois litros de água por dia. Mas essa quantidade pode variar de pessoa para pessoa, conforme sua estrutura física e necessidades.
Além da água in natura, bebidas naturais, como sucos e chás, também ajudam na hidratação do corpo.
Veja também: Como saber a quantidade de água que devo beber
Sabe-se, atualmente, que ocorre um envelhecimento da população mundial. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontam que a população idosa deve passar dos 15% até 2050 e superar os 30% até o final deste século.
O envelhecimento da população é acompanhado do aumento dos cuidados com doenças crônicas típicas da idade avançada que podem levar à morte, como hipertensão, diabetes e câncer.
Por isso, vale atentar-se à prevenção dessas doenças, além de manter uma rotina de consultas e exames para monitorar o funcionamento do organismo.
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