06/09/2024

6 cuidados com os ouvidos para prevenir a perda auditiva progressiva

Idoso com dificuldade de ouvir e com a mão no ouvido direito

“Não ouça som alto!” Quem nunca ouviu essa recomendação para proteger os ouvidos? E ela faz todo sentido!

Cuidar da audição envolve práticas simples, que vão desde evitar volumes elevados até não usar objetos para coçar o ouvido.

Entenda como a perda auditiva progressiva ocorre e saiba como manter os cuidados com os ouvidos em dia.

O que é a perda auditiva progressiva

A surdez consiste na perda total ou redução parcial da capacidade de ouvir sons. Em casos de perda auditiva progressiva, a pessoa perde sua capacidade de ouvir pouco a pouco, como consequência da deterioração de estruturas do ouvido.

O quadro não impede uma vida plena, mas pede atenção por trazer uma série de impactos, como dificuldades de comunicação e de sociabilização.

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Causas da perda auditiva

Diversos fatores podem contribuir para a perda auditiva progressiva. Entre os mais comuns estão infecções, doenças autoimunes ou congênitas, síndromes e outras condições de saúde. Gestantes com quadros de sífilis, rubéola ou toxoplasmose podem ocasionar em surdez dos bebês.

O barulho é outro agente importante. Isso porque o som alto causa lesões nas chamadas células ciliadas, estruturas receptoras de som presentes na parte interna do ouvido e que, uma vez danificadas, não conseguem se regenerar.

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Cuidados com os ouvidos: dicas para evitar a perda auditiva

Como vimos, a perda auditiva pode ser causada por vários fatores. No entanto, algumas atitudes ajudam a proteger os ouvidos e evitar danos maiores. Elas incluem:

1. Evitar o som alto

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 1 bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos correm o risco de sofrer perda auditiva devido à exposição a sons altos, seja pelo uso inadequado de fones de ouvido, seja pelo volume alto em shows e eventos.

2. Não limpar o ouvido com cotonetes e objetos pontiagudos

Não é raro pacientes procurarem postos médicos com relatos de lesões nos ouvidos após o uso de cotonetes. Por isso, a orientação é evitar a higienização dos ouvidos com cotonetes e objetos similares – como hastes de óculos, grampos e palitos.

3. Usar toalhas para limpar os ouvidos

Para fazer a higienização correta dos ouvidos, a recomendação é utilizar toalhas macias para remover as impurezas após o banho. Isso evita a penetração de objetos pontiagudos na região e possíveis lesões.

4. Não remover toda cera

Mesmo que indesejada por muitos, a cera tem papel fundamental para a segurança dos ouvidos. Trata-se de uma camada de proteção que dificulta a entrada de microrganismo (fungos e bactérias) na parte interna dos ouvidos.

5. Higienizar fones de ouvidos

Além do som alto, o uso incorreto de fones de ouvido pode trazer prejuízos à saúde auditiva. Isso acontece porque, quando mal higienizados, os fones carregam microrganismos para o interior do ouvido – o que possibilita o desenvolvimento de infecções.

6. Tratar infecções e outras doenças corretamente

Procurar a ajuda profissional em casos de infecções nos ouvidos, como otites, ou mesmo outras doenças que possam comprometer a capacidade auditiva é fundamental para evitar prejuízos à escuta. Com a orientação para o tratamento correto, as chances de perda auditiva tendem a diminuir.

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Como diagnosticar a surdez

O teste de audiometria é uma das principais ferramentas usadas para diagnosticar a perda auditiva, seja ela parcial ou total. O exame consiste em uma análise da capacidade de detecção de diferentes sons e frequências, ajudando a determinar o grau de perda auditiva.

Além da audiometria, outros exames podem ser realizados para avaliar as estruturas internas do ouvido e verificar se elas estão funcionando corretamente. Exames específicos também podem analisar a emissão de sinais dessas estruturas até o cérebro, ajudando a identificar onde a falha auditiva está ocorrendo.

Em crianças, especialmente em recém-nascidos, o teste da orelhinha, realizado ainda na maternidade, é essencial para detectar precocemente possíveis anormalidades auditivas.

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