Uma boa noite de sono é revigorante e contribui diretamente na saúde de qualquer pessoa. Isso significa que a privação do sono vai muito além do cansaço no dia seguinte, ela pode comprometer a qualidade de vida.
De acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, ficar acordado causa aumento da pressão arterial, aumento dos níveis de cortisol e da adrenalina, além da produção de células brancas que são disparadas. Essas células brancas, quando estão desreguladas, afetam o sistema imunológico tornando o corpo mais suscetível a doenças e infecções.
Isso ocorre porque dormir é fundamental para o ser humano, tanto por fatores psicológicos quanto fatores físicos e químicos do nosso corpo. Para muitas pessoas, não conseguir dormir está relacionado a algum dos distúrbios do sono. Vamos falar mais sobre eles a seguir!
A dificuldade de dormir, manter o sono durante a noite ou despertar antes da hora desejada são os sinais que caracterizam a insônia.
De todos os distúrbios do sono, a insônia é o mais comum deles e pode ter origem em diversas ocasiões, sendo momentâneas como:
Em casos mais sérios, esse distúrbio pode se tornar crônico, ou seja, acontecer com mais frequência e por um período mais longo (durante três meses ou mais). Nesses casos, também se compromete a eficiência da defesa do organismo intrinsecamente relacionada com a falta de repouso.
Outros fatores que causam a insônia ainda podem estar ligados a:
Com tudo isso, muitas pessoas apostam em remédios para dormir, no entanto, os especialistas apontam que é altamente contraindicado sem prescrição médica, pois, ao contrário do que se espera, eles podem perpetuar a insônia.
Por isso, o ideal é sempre buscar um especialista para auxiliar no tratamento. Como vimos que os motivos podem ser diversos, o trabalho inicial, consiste sempre em investigar primeiro a causa.
Esse distúrbio do sono causa uma parada respiratória breve, normalmente em função da desregulação dos músculos da faringe, seguida por um ronco alto que interrompe o sono e costuma acontecer várias vezes ao dormir.
Pessoas com excesso de peso, que consomem bebidas alcoólicas, fumam ou fazem uso de remédios para dormir estão mais propensas a desenvolver a apneia obstrutiva do sono.
O tratamento, no entanto, pode ser facilmente controlado com cinta anti-ronco, máscara de oxigênio ou cirurgia (em casos graves com risco de problemas cardíacos).
A apneia pode ser de característica temporária em pessoas com inflamação das amígdalas ou tumores, que dificultam a passagem de ar pela faringe durante a respiração.
Como seu nome indica, as pessoas com esse distúrbio têm uma agitação involuntária das pernas durante o sono. Normalmente há um desconforto que também é sentido, em longas horas de carro ou avião, por exemplo. Apesar do nome, esse distúrbio pode ocorrer nos braços em alguns casos.
Não há uma causa específica para essa síndrome, mas alguns estudos relacionam deficiência de ferro, diabetes, falência renal e a gravidez ao diagnóstico.
Para o tratamento, existem alguns remédios que comprovaram bons resultados, mas os hábitos saudáveis, principalmente exercícios como caminhadas, são muito recomendados.
O bruxismo pode acontecer durante o sono ou não e é diferentemente caracterizado nos dois casos. Assim, quando acontece durante a noite, também é considerado um distúrbio do sono.
Quem sofre com bruxismo durante o sono acaba utilizando muito mais força para apertar os dentes do que as pessoas que o fazem acordadas.
Contudo, não há uma razão específica relacionada à causa do bruxismo, mas o estresse é a característica mais significativa como fator de risco. Além disso, é normal ranger os dentes quando em situações negativas do dia que são carregadas para a hora de dormir. Outro fator ligado ao ranger dos dentes é o alto nível de ansiedade.
Geralmente, o bruxismo não causa sintomas graves e não necessita de tratamento, mas alguns casos podem apresentar riscos a longo prazo. Então é possível utilizar:
Apesar de ser mais popularmente conhecido por fazer as pessoas andarem enquanto dormem, o sonambulismo, na verdade, pode desencadear outros tipos de ações como se vestir, trocar móveis de lugar, urinar em lugares inapropriados e até tentar dirigir um carro.
Os episódios podem durar segundos ou até meia hora, depois disso, a pessoa pode voltar para a cama e continuar dormindo ou acordar confusa enquanto ainda está de pé.
Um dos sintomas principais é que as pessoas com sonambulismo não se lembram do que fizeram enquanto estavam tendo o episódio e normalmente ficam sabendo por pessoas próximas que vivem na mesma casa.
As principais causas associadas ao sonambulismo são:
A principal característica da paralisia do sono é a impossibilidade se mexer durante o sono, mas enquanto ainda se tem consciência. Esse distúrbio pode acontecer tanto na fase de início do sono ou ao despertar.
Além disso, na maioria das ocorrências, também estão envolvidas algumas alucinações, sendo as mais comuns, um senso de perigo, como se alguém estivesse entrando no quarto ou a sensação de flutuar, como se estivesse saindo do corpo.
Dos distúrbios do sono, este é o mais raro ocorrendo em apenas 8% das pessoas e em períodos isolados da vida. Por isso, também é o menos estudado por falta de dados e amostras consistentes, o que também impossibilita saber suas causas.
Algumas condições podem estar fora do controle, como o sonambulismo. No entanto, de modo geral, o mais indicado é buscar um profissional sempre que os distúrbios do sono começam a dar seus sinais. Vale reforçar que o sono e a alimentação estarão sempre conectados para formar a base de uma vida saudável, logo, alimentar-se corretamente é um ótimo ponto de partida (aproveite para ler sobre 10 passos para ter uma alimentação saudável).
Além disso, preste atenção aos seus costumes com relação ao sono. As indicações são para:
Existe sim e é chamado de polissonografia! Normalmente, o paciente é convidado a passar uma noite em um centro médico especializado, na qual serão coletados os dados, enquanto ele dorme. Apesar de nem sempre ser recomendado, ainda é possível fazer o exame em casa, no entanto, é preciso se certificar de que o ambiente esteja adequado.
O especialista costuma indicar esse exame na presença dos seguintes sintomas:
O exame não é nada invasivo e não causa dor, nem tem a necessidade de cuidados posteriores.
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