Tipos de medo: quais são as fobias mais comuns

Rosto de homem agoniado com medo

Os variados tipos de medo combinam sensações que podem ser bastante desagradáveis. Porém, essas são reações normais que nos protegem de possíveis ameaças daquele momento. No entanto, em algumas circunstâncias, isso pode sair do controle.

Com isso, o indivíduo pode se tornar hiper alerta, desencadeando uma série de desconfortos que impedem até mesmo atividades simples do cotidiano sejam realizadas. Em muitos casos, isso recebe o nome de fobia e pode exigir acompanhamento profissional.

Como o medo e a fobia se diferenciam na prática?

Estar em um local muito alto sem a devida proteção pode gerar algum receio e nos manter alerta para evitar uma queda. Nesse cenário, sentir esse tipo de medo não é apenas esperado como saudável. Na prática, esse acaba sendo um mecanismo de defesa.

No entanto, muitas vezes tais reações podem se manifestar de uma forma não muito racional. Tomando os locais altos como referência mais uma vez, basta pensar que um indivíduo com muito medo de altura pode se sentir aflito até mesmo por subir no andar mais alto de um prédio, mesmo que isso seja para todos ao seu redor totalmente seguro.

Na prática, é isso o que faz com que medo e fobia sejam manifestações diferentes. Enquanto o primeiro aparece diante de ameaças palpáveis, o segundo tem uma lógica que envolve situações que não costumam ser encaradas como efetivas de perigo.

Quais são alguns dos tipos de fobia mais comuns?

Agora que você sabe que medo e fobia são palavras que definem situações diferentes, vale entender melhor quais são os tipos mais comuns dessas alterações.

Fobias complexas

Essa definição combina aspectos mais abrangentes relativos ao comportamento de um indivíduo, em contextos variados. Os exemplos mais comuns disso são a fobia social e a agorafobia, que trazem reflexos significativos para a saúde mental dos afetados.

A fobia social abarca as situações em que uma pessoa experimenta dificuldade intensa de se expor a cenários em que ela crê ser julgada pelos demais (como na apresentação de um trabalho ou em uma festa).

Já a agorafobia, de forma bastante resumida, é o medo de estar em espaços abertos e/ou compartilhados com outros. Isso pode incluir desde uma praça lotada ou um elevador cheio.

Fobias específicas

Aqui o conceito se aplica às fobias que tem como gatilho causas bem determinadas. Entre algumas ilustrações disso estão:

  • Animais.
  • Fatores do ambiente (como o escuro ou a altura).
  • Situações específicas (ir ao dentista ou tomar uma injeção).
  • Condições relacionadas ao corpo (como contato com sangue).
  • Objetos ou alimentos variados.

A partir desses grupos, surgem os nomes com os quais provavelmente você já se deparou. Eles geralmente unem o termo “fobia” (palavra que vem do grego e significa “medo” ou “terror”) com a causa por trás dela. Assim, temos “aracnofobia” para a fobia de aranhas e a “acrofobia” para a aversão a locais altos.

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O que pode ser feito quando medos e fobias viram um problema?

Tais situações de aversão extrema a um objeto ou situação podem disparar sintomas físicos e psicológicos. Mãos suadas, frio na barriga, tremores e sensação de algo ruim vai acontecer são alguns deles.

Com o tempo, uma fobia pode evoluir também junto de um transtorno de ansiedade. Nesses casos, a reação do organismo à percepção de perigo se torna exagerada e persistente, afetando vários aspectos da vida do indivíduo. Por isso, saber a hora certa de procurar ajuda faz bastante diferença.

De modo geral, psicólogos e psiquiatras podem fornecer suporte relevante quando os sinais e sintomas dessas queixas passam a atrapalhar as atividades do dia a dia. É o caso de quem deixa de pegar o ônibus para ir para escola por medo da aglomeração, por exemplo.

A partir disso, os diferentes tipos de medo associadas ou não às fobias podem ser trabalhados com recursos de psicoterapia. Isso pode também exigir a prescrição de medicamentos, conforme avaliação profissional.

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