O nascimento de uma criança costuma ser um momento muito aguardado pelos pais. Mas quando esse nascimento ocorre antes da hora, os familiares precisam redobrar os cuidados com o bebê prematuro.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em todo o mundo, a prematuridade é a principal causa de óbito de crianças com menos de 5 anos de idade.
Todos os anos, 1 milhão de bebês falecem em decorrência das complicações do parto prematuro.
Lidar com a fragilidade de uma criança nascida prematuramente pode ser motivo de muita apreensão, ansiedade e medo, bem como de várias dúvidas, tanto para a mãe, quanto para o pai.
Além dos cuidados familiares, por oferecer certos riscos à saúde do bebê, a prematuridade exige cuidados médicos específicos.
Muitos recém-nascidos necessitam ficar, durante um período, internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais para receber todo o suporte preciso para a sobrevivência, assim como ganhar peso.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem diferentes graus de prematuridade, havendo a seguinte classificação de acordo com o período de gestação decorrido até o momento do nascimento da criança:
Quanto menor for o grau de prematuridade da criança, menores serão também os riscos do surgimento de complicações de saúde, seja durante o período neonatal ou, ainda, na infância e na vida adulta.
Diversas causas podem contribuir para uma mulher dar à luz uma criança antes do tempo, entre as mais frequentes podemos citar o diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, tabagismo, infecções diversas, mioma, colo do útero curto, deslocamento prematuro da placenta, malformações fetais e ainda a ocorrência de partos prematuros anteriores.
É importante que os pais tenham em mente que existe uma série de fatores que podem influenciar na saúde e na qualidade de vida dos pequenos recém-chegados ao mundo.
Cada caso de prematuridade é único e por isso pode exigir cuidados médicos individualizados.
Por este mesmo motivo, nem todos os recém-nascidos prematuros precisam ficar nas UTIs neonatais.
Essa necessidade pode variar de acordo com a idade gestacional, bem como com o peso da criança e as complicações de saúde causadas pelo nascimento precoce.
Confira a seguir os principais cuidados com o bebê prematuro após a alta hospitalar e o importante – e aguardado – momento de ir para casa:
Além de causar sentimentos diversos como medo, ansiedade e apreensão em todos os membros da família, a chegada de um recém-nascido prematuro pode alterar toda a rotina e dinâmica familiar.
Acompanhar de perto e com atenção os primeiros anos de vida da criança é de grande importância para prevenir doenças, identificar possíveis atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, assim como para promover saúde e qualidade de vida.
Estar cercado de cuidados da família muitas vezes permite a observação de sinais que favorecem um diagnóstico precoce de complicações de saúde, bem como possibilita a estimulação necessária para o pleno desenvolvimento da criança.
O carinho e o afeto familiar também são fundamentais para o desenvolvimento da criança.
Segundo a Unicef, é recomendado manter o recém-nascido próximo do corpo da mãe ou do pai, por meio do chamado método canguru, estimulando contato corporal e mantendo o bebê aquecido e seguro, transmitindo a mesma sensação do ventre materno.
Essa proximidade ajuda no fortalecimento do sistema imunológico do bebê, além de aprofundar os vínculos familiares.
Também é importante manter o acompanhamento médico regular do recém-nascido prematuro com o pediatra.
Em muitos casos, a criança nascida prematuramente necessita ainda de um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, composta de profissionais como fisioterapeuta, oftalmologista e neurologista.
Acima de tudo, transmita muito amor ao seu bebê e desfrute de todos os momentos de alegria ao lado deste pacotinho de fofura.
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