Aids não é a mesma coisa que HIV! Saiba tudo sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Técnico de laboratório segurando teste rápido de dispositivo hiv

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença que desperta muitas dúvidas e preocupações. Por isso, é natural que muitas pessoas busquem informações sobre o assunto. Neste artigo, abordaremos as questões mais comuns relacionadas à Aids, fornecendo informações valiosas sobre o que é, como é a transmissão, como afeta o organismo e como é o diagnóstico. Além disso, discutiremos a diferença entre o vírus HIV e a Aids.

O que é Aids?

A Aids é uma condição séria e crônica que compromete o sistema imunológico do corpo, tornando-o mais suscetível a infecções e doenças oportunistas. A causa é o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que ataca e destrói as células do sistema imunológico, enfraquecendo assim a capacidade do corpo de combater infecções.

Ou seja, ela é a doença decorrente da infecção pelo HIV. Ressaltando que, indivíduos que têm HIV podem não necessariamente desenvolver a Aids. Então, se as pessoas seguirem o tratamento adequado e mantiverem a carga viral sob controle, é menos provável que transmitam o vírus a outras pessoas. Por isso, é crucial fazer o teste regularmente e se prevenir em todas as circunstâncias.

Lembrando que a carga viral indetectável, alcançada por meio de tratamento antirretroviral por pelo menos seis meses, significa que o vírus se torna intransmissível durante o contato sexual. No entanto, sem o tratamento adequado, a Aids pode levar a complicações graves e, eventualmente, à morte.

Qual a diferença entre HIV e Aids?

O HIV é o vírus que causa a Aids. O HIV pode ser transmitido de uma pessoa para outra e a infecção pode permanecer assintomática por um longo período, levando anos para se manifestar como Aids. Nem todas as pessoas infectadas desenvolvem Aids, principalmente se receberem tratamento adequado.

Já a Aids é o estágio avançado da infecção pelo HIV, caracterizado pela grave supressão do sistema imunológico e pela manifestação de infecções oportunistas.

Como se pega Aids?

A transmissão da Aids ocorre principalmente por meio do contato direto com fluidos corporais infectados, como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno, por exemplo. Por isso, as formas mais comuns de transmissão incluem relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada, o compartilhamento de seringas contaminadas durante o uso de drogas injetáveis e a transmissão da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

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Além disso, a transfusão de sangue contaminado também era uma via de transmissão. Mas, graças aos rigorosos protocolos de triagem de doadores, hoje em dia é extremamente rara. Então, não há motivo para preocupações.

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Como surgiu a Aids?

A Aids foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no início dos anos 1980 e, desde então, espalhou-se pelo mundo, transformando-se em uma das pandemias mais devastadoras da história moderna. Acredita-se que o HIV tenha sido transmitido aos seres humanos a partir de primatas, por meio do contato com sangue infectado durante o manuseio de carne de caça ou por meio de mordidas de animais infectados. Desde então, o vírus se espalhou rapidamente, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

De acordo com a Organização Pan-Americana, estima-se que na América Latina houve um aumento no número de casos de HIV em 21% desde 2010. Além disso, houve cerca de 120 mil novas pessoas infectadas em 2019.

Sintomas, diagnóstico e tratamento da Aids

A Aids compromete o sistema imunológico, deixando o corpo incapaz de combater efetivamente infecções e doenças. Consequentemente, as pessoas com Aids são mais propensas a desenvolver infecções oportunistas, como pneumonia, tuberculose, candidíase e certos tipos de câncer, que podem se tornar fatais em estágios avançados da doença. Ao mesmo tempo, a perda progressiva de células imunológicas deixa o corpo vulnerável a uma ampla gama de infecções que, em indivíduos saudáveis, não causariam a doença.

Sintomas

Os sinais e sintomas da Aids podem variar de pessoa para pessoa e dependem do estágio da infecção. Nos estágios iniciais, pode ocorrer uma fase aguda de infecção que se assemelha a uma gripe, incluindo sintomas como febre, fadiga, dor de garganta, dor muscular e erupções cutâneas.

Mas, à medida que a doença progride e o sistema imunológico se enfraquece, podem surgir sinais de infecções oportunistas. Como pneumonia, tuberculose, candidíase oral, perda de peso inexplicável, diarreia crônica, febres recorrentes, suores noturnos e feridas de difícil cicatrização, por exemplo.

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Diagnóstico

Para determinar se uma pessoa está infectada pelo vírus, é essencial realizar testes específicos, como o teste de HIV. Esses exames geralmente envolvem a coleta de uma amostra de sangue ou saliva em laboratório, para detectar a presença de anticorpos ou antígenos do HIV.

É crucial buscar aconselhamento médico adequado em caso de suspeita de exposição ao vírus. Afinal, o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e para minimizar o risco de complicações de saúde.

Tratamento

O tratamento da Aids envolve o uso de terapias antirretrovirais, que ajudam a suprimir a replicação do vírus no organismo, reduzindo assim a carga viral e retardando a progressão da doença.

Além disso, um plano de tratamento abrangente geralmente inclui cuidados de suporte. É possível citar a administração de medicamentos para tratar e prevenir infecções secundárias, aconselhamento psicológico e nutricional, bem como monitoramento regular da saúde. Assim, é possível garantir a eficácia do tratamento e a qualidade de vida do paciente.

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É essencial promover a conscientização sobre essa condição para ajudar a prevenir a propagação do vírus e garantir o acesso ao tratamento para aqueles que vivem com HIV/Aids. A informação correta é uma ferramenta poderosa na luta contra a estigmatização e na promoção da saúde e bem-estar.

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